Petrobrás pune funcionário por assédio sexual, na Revap
Coragem da vítima em denunciar é fundamental para combater essa prática
A Petrobrás puniu um gerente da Revap por ter assediado sexualmente uma trabalhadora da refinaria. A conclusão da apuração da denúncia, que teve intermediação do Sindicato, foi concluída na última segunda-feira (6), e mostra a importância da denúncia desse tipo de violência por parte das vítimas.
O assédio era praticado contra uma subordinada, no ambiente de trabalho, com cantadas, inclusive via teams. Após a abertura da ouvidoria e envio do ofício do Sindicato, a Petrobrás afastou a vítima de setor, para preservar a empregada durante a investigação. Apurado o caso, a empresa concluiu que as acusações eram verdadeiras.
Por se tratar de um ambiente majoritariamente masculino e por falta de uma educação que combata o machismo, infelizmente, a prática de assédio sexual é comum em locais de trabalho como a Revap.
A coragem da vítima em denunciar e a atitude da empresa de apurar corretamente e punir o agressor são fundamentais para coibir esse tipo de conduta no ambiente de trabalho e para encorajar outras vítimas a denunciarem.
Como identificar
O assédio sexual caracteriza-se por constranger alguém, mediante palavras, gestos ou atos, com o fim de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o assediador da sua condição de superior hierárquico ou da ascendência inerente ao exercício de cargo, emprego ou função. Há, portanto, uma finalidade de natureza sexual para os atos de perseguição e importunação.
Pode ocorrer com homens e mulheres, mas atinge com mais frequência as mulheres. Geralmente, vem acompanhado do assédio moral. Se você é vítima de assédio sexual no local de trabalho, denuncie ao Sindicato.
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