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Petros corta convênio médico, odontológico e reembolso PcD dos seus próprios ex-funcionários

Medida foi anunciada após trabalhadores da ativa rejeitarem proposta de ACT. O Sindipetro-SJC repudia esse ataque aos aposentados

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Petros corta convênio médico, odontológico e reembolso PcD dos seus próprios ex-funcionários

Com o objetivo de pressionar e chantagear seus trabalhadores da ativa que, durante as negociações, rejeitaram a proposta de ACT (Acordo Coletivo de Trabalho), por duas vezes consecutivas, a Petros anunciou medidas para punir os trabalhadores aposentados.

A direção da Petros decidiu retirar dos aposentados o plano odontológico, o reembolso para pessoa com deficiência e não mais honrar com sua parcela no custeio do plano de saúde.

Um ataque frontal e absurdo, que deixa essa parcela de trabalhadores totalmente desassistida, justamente num momento em que atravessamos uma pandemia, sem precedentes. Esses trabalhadores certamente não terão condições econômicas de arcar com esses custos.

Para justificar a medida, a Petros alega que com o fim da vigência do ACT, aderiu a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, a partir de 1º de fevereiro.

Como a CCT não abrange os aposentados e não há nenhum ACT vigente, por conta do impasse nas negociações, a Petros passará a observar a legislação no que se refere à manutenção do Plano de Saúde.

Segundo a legislação, o ex-empregado aposentado pelo INSS que, por conta do vínculo empregatício, tenha contribuído para o Plano de Saúde, poderá manter sua condição de beneficiário, desde que assuma o pagamento integral do plano.

Em relação aos demais benefícios previstos no ACT, que englobavam os aposentados, também não serão mais observados. Veja abaixo o comunicado na íntegra:

Uma situação inaceitável e absurda, já que os participantes da Petros lutam contra esse mesmo tipo de tratamento, nas Patrocinadoras.

Um fundo de pensão que trata seus ex-empregados aposentados desta forma, após anos de trabalho, condenando muitos à própria sorte, só demonstra total falta de ética, empatia e responsabilidade social de seus dirigentes. É bom ressaltar que a atual direção da Petros não é a dona da fundação, tampouco dos seus recursos.

Essa barganha da gestão, de “ou assina o ACT ou vamos aumentar a doença e a morte entre os aposentados e roubar o direito da ativa de ter saúde quando chegar à aposentadoria”, só prova que é preciso firmar o caminho da coordenação de lutas e greves na defesa de direitos.

E é bom que fique claro que esse massacre não tem o apoio daqueles que são os legítimos proprietários da Petros: os participantes, trabalhadores da Petrobrás.

Esse ataque é um desrespeito não só aos aposentados da Petros, mas também a toda categoria petroleira.

Por tudo isso, o Sindipetro-SJC repudia veemente esse ataque da Petros que chantageia os trabalhadores da ativa na negociação do ACT e manobra interpretações jurídicas para atacar os aposentados.

Aos aposentados, que estão do lado mais frágil e são o alvo deste ataque, toda nossa solidariedade e apoio!

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