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Opção política da Gestão Temer/Parente por liquidação de ativos de petróleo e gás lesa a Petrobras e o Brasil

Statoil confirma dois bilhões de barris no campo de Carcará do pré-sal

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Opção política da Gestão Temer/Parente por liquidação de ativos de petróleo e gás lesa a Petrobras e o Brasil

            Está provado: o leilão do campo de Carcará do pré-sal foi o maior crime lesa-pátria do país envolvendo petróleo e gás. A confirmação é da Statoil. A estatal norueguesa arrematou este bloco exploratório pelo regime de concessão no leilão da ANP (Agência Nacional de Petróleo e Gás) por US$ 2,5 bilhões.

            Pedro Parente havia anunciado expectativa entre 0,8 e 1,4 bilhão de barris de petróleo para Carcará, quando geólogos afirmavam que a reserva poderia chegar a 6 bilhões de barris (4,6 de óleo e 1,4 de gás). Agora a Statoil confirma a existência de pelo menos dois bilhões de barris. A quantia pode ser ainda maior, o que agrava o crime lesa-pátria. Cada barril de óleo de Carcará foi vendido pelo preço equivalente ao de uma lata de refrigerante. O agravante é que a Queiroz Galvão e a Barra Energia, então parceiras da Petrobras na área, já diziam que a estimativa era de 2 bilhões de barris, mas Carcará foi vendida com base estimativa rebaixada.

O prejuízo do povo trabalhador brasileiro com a entrega apenas de Carcará é de bilhões de reais. Isso é dinheiro público transferido para o mercado. E quem lucra são as petroleiras estrangeiras afoitas por cada ativo do Sistema Petrobras. A Statoil extrairá petróleo e gás de Carcará com 36,5% de participação na exploração deste campo. A ExxonMobil entra também com 36,5% de participação; a Petrogal, com 17%; e a Barra Energia com 10%.

Já a área norte de Carcará, da qual Pedro Parente abriu mão de participação da Petrobras, terá exploração da Statoil (40%), ExxonMobil (40%) e a Petrogal (20%).

            A venda de ativos do Sistema Petrobras e ainda por cima por preços módicos é uma opção política da gestão Temer/Parente, que acelerou o processo de privatização de ativos públicos afim de atender aos interesses do mercado. Essa opção política neoliberal e entreguista impõe o extermínio da soberania nacional e da Petrobras como empresa de energia integrada do poço ao posto.

            Não à toa, Parente toca o programa de venda de usinas térmicas, terminais de gás, gasodutos, planeja “parcerias” com o setor privado para refinarias, para a BR Distribuidora. Mais uma vez, o ministro do apagão da era FHC/PSDB, Pedro Parente, é responsável por colocar a necessidade de geração de energia do país sob o controle do mercado, ansioso por deter também a capacidade de geração térmica de 6,14 megawatts da Petrobras.

            A Petrobras de Pedro Parente não quer o filé do filé do pré-sal, quer sair do setor elétrico, quer depreciar seus próprios ativos, quer se livrar de imprescindíveis e estratégicos gasodutos, de fábricas de fertilizantes, terminais, navios, minar o próprio futuro depois de décadas de investimento em exploração, refino, distribuição, com reflexo em toda a indústria de petróleo e gás.

            A Petrobras serve ao Brasil. A política da gestão Temer/Parente não! Por isso, Fora Temer! Fora Parente!

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